Henry Farkas
Doutorando
Professor mestre titular no Centro Universitário Nossa Senhora do Patrocínio (CEUNSP), no curso de Arquitetura e Urbanismo, lecionando no campus das cidades de Salto-SP e Itu-SP, desde 2024.
Pesquisador do grupo "EU:CA - Estudos Urbanos: Cultura e Arquitetura" pela linha de pesquisa Teoria, História e Crítica em Arquitetura e Urbanismo, onde realiza investigações financiadas pela CAPES (2017-atual). Doutorando pelo programa de Pós-graduação em Arquitetura e Urbanismo (PUC Campinas, 2025), Mestre em Arquitetura (PUC Campinas, 2024). Graduado em Arquitetura e Urbanismo pela PUC Campinas (2021).
Pesquisa Atual
MITO-ARQUITEURA: O ARRANHA-CÉU NA ERA DO CAPITALISMO DE DADOS
Nesta investigação, dedicada a discussão dos arranha-céus como objeto de representação do poder corporativo em uma esfera midiática e contextualizada por um período de consolidação da acumulação do capital ocidental pós-segunda guerra mundial, têm se como prerrogativa a investigação de sua posição atual no saber tectônico atualizado pelo capitalismo de dados. Para tal, prevê-se o cruzamento teórico-reflexivo nos campos da teoria arquitetônica e na perspectiva histórica-econômica que culminou na consolidação do modelo hegemônico neoliberal aliado às grandes corporações e a materialização destes ideais através de grandes objetos arquitetônicos. Apoiada em tal reflexão, é realizada uma abordagem empírica a partir de dois estudos de caso: Uma produção selecionada do escritório brasileiro Aflalo & Gasperini nas principais localidades comerciais-financeiras da cidade de São Paulo, e a da empresa norte-americana de arquitetura Skidmore, Owings & Merril, internacionalmente difundida no meio da arquitetura corporativa, nos principais polos corporativos de Nova Iorque. Verifica-se assim, a apropriação da produção formal arquitetônica frente a uma era de dados dotada de mudanças programáticas e na criação de signos que percorrem e fomentam a criação de "arquiteturas de grife" como manifestação de acúmulo de renda e dominância da alienação do papel do arquiteto como reificação da lógica capital no espaço urbano construído.


